Este é um comportamento estereotipado clássico! Nota-se claramente o momento do surto, onde o nível de estresse chega ao máximo e a reação é o movimento repetitivo, aberrante e sem função aparente.
Tal movimento provoca, no cavalo que apresenta o comportamento estereotipado, uma liberação muito grande de endorfinas, que atuam diminuindo o nível de estresse e, de certa forma, provocando um bem-estar momentâneo no animal.
Passado o surto e, consequentemente, a liberação de endorfinas, o cavalo cessa com os movimentos estereotipados até que o nível de estresse, causado pelo tédio principalmente, atinja os níveis máximos outra vez.
Ocorre que este fenômeno é crônico e progressivo! Quanto maior a frequência de surtos, mais endorfinas são necessárias para compensá-los e, por consequência, maior o tempo do surto.
Neste post mais antigo, esclareço sobre os fatores predisponentes do Comportamento Estereotipado.
A questão é que, embora o mecanismo compense de certa forma o estresse, ele esgota fisicamente o cavalo. Além disso, patologias e lesões secundárias por conta das batidas e da dor que elas provocam também são comuns.
Imagine agora um cavalo de esporte que compete em alto nível, seja qual for a prova e independente da raça. Existe alguma possibilidade de um animal assim conseguir desempenhar seu potencial máximo? NÃO!
Mas o que podemos fazer para amenizar esse desgaste, evitar lesões e tratar este tipo de comportamento patológico? Este é o assunto do próximo post!!!
Dúvidas? Dicas? Sugestões? Um abraço!
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